As famílias brasileiras comprometem cerca de 10% de sua renda mensal apenas com o pagamento de juros, um reflexo preocupante da qualidade do endividamento no Brasil. A maior parte dessas obrigações é composta por dívidas de curto prazo, que geralmente apresentam taxas de juros elevadas, dificultando a recuperação financeira das famílias. Esse cenário não só afeta o consumo imediato, mas também levanta questões sobre a sustentabilidade econômica a longo prazo, exigindo atenção das autoridades e uma revisão nas políticas de crédito.