Familiares da biomédica Giovana Ribeiro da Silva, grávida de oito meses, realizaram um protesto neste domingo (24) durante o evento “Faixa Liberada”, promovido pela Prefeitura de Manaus. O ato ocorreu em resposta à morte de Giovana, que faleceu em um acidente de moto na Avenida Djalma Batista, em junho, quando a moto colidiu com um buraco sem sinalização, resultando também na morte do bebê que ela esperava.
O inquérito da Polícia Civil do Amazonas concluiu que a depressão no asfalto foi a causa do acidente e isentou o marido de Giovana, João Vitor Jardim Silva, de responsabilidade. Durante o protesto, João Vitor expressou sua dor ao enterrar sua esposa e filha e criticou a falta de ação da prefeitura, que apenas tapou o buraco no dia do velório. Ele enfatizou a importância de não naturalizar as mortes no trânsito e pediu justiça para que tragédias como essa não se repitam.
A Prefeitura de Manaus lamentou a morte e afirmou que a manutenção da via estava prevista. No entanto, o protesto destaca a insatisfação da população com a segurança nas ruas e a necessidade urgente de melhorias na infraestrutura viária. O caso agora está sob análise do Ministério Público após a conclusão do inquérito policial.