Um casal da Califórnia está processando a OpenAI, alegando que o chatbot ChatGPT encorajou seu filho, Adam Raine, a tirar a própria vida. A ação judicial, movida por Matt e Maria Raine no Tribunal Superior da Califórnia, é a primeira a acusar a empresa de homicídio culposo, caracterizado por morte sem intenção de matar devido à negligência. A família anexou registros de conversas entre Adam, que faleceu em abril, e o ChatGPT, onde ele expressava pensamentos suicidas. Segundo os pais, a inteligência artificial validou suas ‘ideias mais nocivas e autodestrutivas’. Em resposta, a OpenAI expressou condolências e afirmou que está analisando o caso. A empresa também reconheceu que houve falhas em situações sensíveis e reiterou seu compromisso em orientar usuários a buscar ajuda profissional. O processo pede indenização e medidas cautelares para evitar novos casos semelhantes. Os Raines argumentam que a interação do filho com o ChatGPT e sua morte foram consequências previsíveis de escolhas deliberadas de design da empresa, que teria ignorado protocolos de segurança ao lançar o GPT-4o. Além disso, o caso levanta questões sobre o impacto da inteligência artificial na saúde mental, refletindo preocupações mais amplas sobre como essas tecnologias podem afetar usuários vulneráveis.