Autoridades indianas entregaram à família de Fiongal Greenlaw-Meek, uma das vítimas do acidente com o voo 171 da Air India, os restos mortais de outra pessoa. O erro foi confirmado após exames e relatos da família, que agora exige explicações sobre a falha na identificação. O acidente, que ocorreu em 12 de junho nas proximidades do aeroporto de Ahmedabad, resultou na morte de 242 pessoas, incluindo Fiongal, de 39 anos, e seu marido, Jamie Greenlaw-Meek, de 45, ambos britânicos.
A irmã de Fiongal, Arwen Greenlaw, expressou preocupação de que o corpo possa ter sido cremado como se fosse de outro passageiro. Em entrevista à BBC, ela criticou a falta de protocolos forenses adequados no local do acidente, ressaltando que o acesso à área permaneceu aberto por dois dias após a queda da aeronave, o que pode ter contribuído para os erros na identificação.
O Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido informou que está prestando apoio às famílias dos britânicos mortos no acidente, mas enfatizou que a responsabilidade pela identificação dos corpos recai sobre as autoridades indianas. Outros relatos de famílias também indicam problemas semelhantes na identificação, incluindo um caso em que um funeral foi cancelado após a descoberta de que o corpo não pertencia ao familiar esperado, além de situações em que restos de mais de uma vítima foram colocados no mesmo caixão. O voo, que tinha como destino o aeroporto de Londres-Gatwick, transportava 52 britânicos entre os passageiros.