Mais de sete meses após o colapso da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conectava Tocantins e Maranhão pela BR-226, três pessoas permanecem desaparecidas. O acidente, ocorrido em 22 de dezembro de 2024, resultou na morte de 14 pessoas, mas a angústia das famílias das vítimas que ainda não foram localizadas é palpável. Entre elas, Maristelia Alves Santos, irmã de Salmon Alves Santos, um dos desaparecidos, expressou sua dor em entrevista à TV Anhanguera, ressaltando a dificuldade de não ter um fechamento emocional devido à falta de um atestado de óbito.
A tragédia também causou a morte de Alessandra do Socorro Ribeiro, esposa de Salmon e avó de Felipe Giuvannuci Ribeiro, de 10 anos, que também está entre os desaparecidos. A família, que se dirigia ao Maranhão para as festividades de Natal, viveu momentos de desespero durante as buscas, que duraram 42 dias e foram encerradas oficialmente em 1º de fevereiro de 2025, um dia antes da demolição da estrutura remanescente da ponte.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a declaração de morte presumida para os desaparecidos pode ser solicitada judicialmente, mas o processo é demorado e exige formalização de requerimento. Enquanto isso, as famílias continuam a esperar por respostas e um fechamento para suas perdas, lutando para que seus entes queridos sejam oficialmente reconhecidos como falecidos.