A família Coelho Diniz alcançou uma participação de 24,6% no GPA (PCAR3), tornando-se a maior acionista da varejista, à frente do Casino, que possui 22,5%. Com isso, a família protocolou um pedido para convocar uma assembleia geral extraordinária de acionistas, visando dissolver o atual conselho de administração e eleger um novo colegiado que melhor represente a nova estrutura acionária. Essa movimentação ocorre em um contexto onde a família se aproxima do limite de 25% estabelecido pela cláusula de “poison pill”, que impede a aquisição de mais ações sem uma oferta pública de aquisição. Na abertura da sessão desta segunda-feira (25), as ações do GPA apresentaram alta inicial de 6,5%, mas desaceleraram para 1,24% às 10h32. O banco JPMorgan projeta que as ações devem apresentar maior volatilidade até a assembleia extraordinária, cuja data ainda não foi definida. A complexidade da governança desde a eleição de maio de 2025 e as recentes renúncias de membros do Conselho Fiscal são fatores que contribuem para esse cenário. A Genial também observa que a influência crescente da família Diniz pode trazer estabilidade à gestão, mas gera incertezas no curto prazo até a eleição dos novos conselheiros.