O Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos se prepara para uma reunião crucial em setembro, onde 85% dos analistas acreditam que as taxas de juros devem ser reduzidas de 4,50% a 4,25% ao ano. O Bitcoin, a maior criptomoeda do mundo, historicamente reage a essas mudanças, refletindo o apetite por risco dos investidores e mostrando que não é imune a fatores macroeconômicos. Atualmente, o BTC é negociado a US$ 113.613, e a expectativa de cortes nas taxas pode criar um ambiente favorável para sua valorização.
Desde sua criação em 2009, o Bitcoin tem demonstrado uma correlação com as políticas monetárias dos EUA. Durante períodos de juros baixos, como em 2020, o preço da criptomoeda disparou, enquanto aumentos nas taxas levaram a quedas significativas. Especialistas afirmam que a redução das taxas pode aumentar a liquidez e incentivar investimentos em ativos de maior risco, como o Bitcoin, especialmente se acompanhada de um cenário fiscal favorável e baixa tensão geopolítica.
Entretanto, o futuro do Bitcoin não depende apenas das decisões do Fed. Fatores como inflação, política fiscal dos EUA e a entrada de investidores institucionais também desempenham papéis cruciais. A evolução da regulação global e eventos como o halving da criptomoeda podem solidificar sua posição no mercado financeiro. Assim, enquanto os olhos estão voltados para o Fed, o desempenho do Bitcoin continuará a ser moldado por uma série de influências interconectadas.