São Paulo – O ex-presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, foi condenado a 12 anos de prisão nesta sexta-feira (1º/8) por suborno e fraude processual, em um caso relacionado a atividades de grupos paramilitares. A decisão judicial também impõe uma proibição de 100 meses para que Uribe ocupe cargos públicos. A medida determina a prisão domiciliar imediata e a detenção do ex-mandatário.
A condenação gerou reações entre aliados de Uribe, incluindo o ex-presidente Iván Duque, que contestou a decisão, alegando a falta de provas e anunciou a intenção de solicitar uma observação internacional do caso. Duque expressou suas preocupações em uma postagem na plataforma X.
Em meio a essa controvérsia, o atual presidente Gustavo Petro pediu que os Estados Unidos não interferissem na justiça colombiana, após comentários de autoridades americanas sobre o julgamento. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, defendeu Uribe, afirmando que seu único crime foi lutar pela defesa de sua nação. Na quinta-feira (31), Petro se encontrou com o encarregado de negócios da embaixada dos EUA em Bogotá, John McNamara, em uma reunião que descreveu como uma "agradável e longa conversa".