A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil divulgou uma nota nesta quinta-feira (7) criticando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e reafirmando a aplicação da Lei Magnitsky contra ele. A sanção foi imposta devido a alegações de violações de direitos humanos e perseguição política, especialmente em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
A nota da embaixada menciona que Moraes é considerado o principal responsável por uma "caça às bruxas" contra Bolsonaro e seus apoiadores, resultando em sanções que bloqueiam seus bens nos EUA e proíbem transações financeiras com cidadãos e empresas americanas. O subsecretário de Diplomacia Pública dos EUA, Darren Beattie, também se manifestou, reforçando as críticas ao ministro.
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, destacou que as ações de Moraes incluem detenções arbitrárias e processos motivados politicamente, afirmando que o governo americano continuará a responsabilizar aqueles que ameaçam os interesses dos EUA. Em resposta, o STF publicou uma nota em defesa de Moraes, afirmando que suas decisões foram confirmadas pelo colegiado competente.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicou que está aberto a discutir a aplicação da Lei Magnitsky com autoridades americanas, o que pode intensificar as tensões entre o Brasil e os Estados Unidos em relação a questões judiciais e direitos humanos.