Os Estados Unidos foram forçados a retirar uma importante força-tarefa naval que havia sido mobilizada para atuar próximo à Venezuela devido à aproximação do furacão Erin. A operação, liderada pelo USS Iwo Jima, um navio especializado em desembarque de helicópteros, incluía uma força anfíbia e um grupo de fuzileiros navais. Apesar do recuo desta força-tarefa específica, outros navios destroyers continuam seu deslocamento para a região, acompanhados por aviões P-8 Poseidon, especializados em monitoramento e guerra marítima.
A capacidade militar dos destroyers americanos, equipados com mísseis da família Aegis, contrasta com os limitados ativos navais da Venezuela, que conta principalmente com submarinos fabricados na década de 1970. Especialistas questionam a necessidade do envio de uma força de resposta rápida, dado que não há uma crise emergente no contexto venezuelano ou caribenho. O Pentágono indicou que a decisão tem caráter político e está relacionada ao compromisso dos EUA no combate ao narcotráfico.
As autoridades americanas afirmaram que a mobilização é parte de uma estratégia mais ampla para enfrentar cartéis de drogas, considerados organizações terroristas. Enquanto isso, o Brasil monitora a movimentação militar dos EUA na costa da Venezuela, e a China criticou o envio de navios de guerra para a região. A situação continua a ser acompanhada de perto por analistas internacionais e autoridades locais.