Os Estados Unidos alcançaram um superávit comercial de US$ 1,3 bilhão com o Brasil em junho de 2024, consolidando-se como o quinto maior superávit entre os países parceiros. Os dados foram divulgados pelo Departamento de Comércio americano, que também reportou um déficit global de US$ 60 bilhões no mesmo mês, 16% inferior ao registrado em maio. Em junho de 2023, o saldo comercial com o Brasil havia sido favorável aos EUA em US$ 881 milhões.
Durante o mês, os EUA exportaram US$ 4,9 bilhões em bens e serviços para o Brasil, enquanto as importações totalizaram US$ 3,6 bilhões. No acumulado do primeiro semestre, o superávit comercial americano com o Brasil atingiu US$ 4,5 bilhões, um aumento em relação aos US$ 2,8 bilhões do mesmo período do ano anterior. É importante destacar que os dados não incluem ajustes sazonais, o que pode gerar discrepâncias em relação às informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Brasil, que apontou um déficit de US$ 590 milhões com os EUA em junho.
Os números gerais indicam que as importações de commodities agrícolas pelos EUA somaram US$ 114,5 bilhões até junho, em comparação com US$ 105,8 bilhões no primeiro semestre de 2023. As compras americanas de carnes e peixes também apresentaram crescimento, refletindo a continuidade da relação comercial entre os dois países. Apesar do aumento no superávit com o Brasil, a China permanece como o principal parceiro comercial dos EUA, com um déficit de US$ 9,4 bilhões registrado em junho, embora tenha diminuído em relação ao mês anterior.
O Departamento de Comércio dos EUA não forneceu detalhes sobre produtos específicos, mas os dados gerais mostram estabilidade nas transações entre os países. O ranking de superávits e déficits comerciais dos EUA em junho destaca a Holanda como o principal superávit, seguida pela América do Sul e Central, enquanto o México lidera os déficits, com US$ 16,3 bilhões.