No último domingo (24), o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos confirmou o primeiro caso humano de bicheira-do-Novo-Mundo, também conhecida como mosca-da-bicheira. O paciente, que retornou recentemente de El Salvador, está sob investigação pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e pelo Departamento de Saúde de Maryland, que estão monitorando a situação com atenção.
A bicheira-do-Novo-Mundo é causada pela mosca-da-bicheira (Cochliomyia hominivorax), um parasita que se alimenta da pele de mamíferos, incluindo humanos. As larvas se instalam no corpo do hospedeiro, provocando uma condição chamada miíase, que pode ser dolorosa e levar a complicações graves se não tratada. O CDC alerta para os sintomas, que incluem feridas que não cicatrizam, sangramentos constantes e um odor forte no local da infestação.
A confirmação deste caso nos EUA ressalta a importância da vigilância em saúde pública em relação a doenças endêmicas da América Latina. O tratamento envolve a remoção das larvas, e medidas preventivas incluem o uso de repelentes e cuidados com feridas abertas. A situação demanda atenção especial, especialmente considerando os recentes surtos em países como Panamá, Costa Rica e México.