Os Estados Unidos enviaram um novo navio de guerra para a região do Caribe, próximo à Venezuela, como parte de uma operação para combater o narcotráfico. O cruzador, projetado para defesa aérea e capaz de atacar com mísseis de longo alcance, atracou no canal do Panamá e se junta a uma frota que já conta com sete embarcações e um submarino nuclear. O governo americano afirma que o deslocamento militar visa desmantelar cartéis e facções terroristas na região.
A presença militar dos EUA na área acendeu alarmes sobre uma possível intervenção na Venezuela, embora as autoridades americanas não tenham falado oficialmente em invasão. O presidente Donald Trump autorizou o uso da força militar contra organizações criminosas no hemisfério, enquanto a porta-voz da Casa Branca destacou a intenção de utilizar todo o poderio dos Estados Unidos contra o tráfico de drogas. A recompensa pela captura de Nicolás Maduro foi elevada para 50 milhões de dólares, refletindo a postura agressiva do governo americano.
Em resposta, Nicolás Maduro intensificou o patrulhamento na fronteira com a Colômbia e mobilizou as Forças Armadas, buscando fortalecer sua posição interna diante da pressão externa. O regime venezuelano tenta explorar a situação para angariar apoio popular, convocando a população a se unir às milícias aliadas. Caracas registrou um aumento no alistamento militar, evidenciando a tensão crescente na região.