Os Estados Unidos deslocaram oito navios de guerra para a costa da Venezuela, uma ação que gera especulações sobre uma possível intervenção militar contra o governo de Nicolás Maduro. De acordo com o ‘Washington Post’, essa movimentação é incomum para a região do Caribe e reflete a crescente pressão dos EUA sobre o regime venezuelano, que é acusado de narcoterrorismo e tráfico de drogas. A porta-voz do governo Trump, Karoline Leavitt, afirmou que Maduro não é um presidente legítimo e que os EUA estão prontos para agir com força.
Os navios, incluindo destróieres e um navio anfíbio, foram enviados após a designação do Cartel de los Soles como organização terrorista internacional. Essa decisão foi acompanhada por outros países sul-americanos, como Equador e Paraguai, que também tomaram medidas contra o regime chavista. Em resposta, Maduro mobilizou 4,5 milhões de milicianos para enfrentar as ameaças percebidas dos EUA, aumentando as tensões na região.
A situação revela um cenário complexo, onde as Forças Armadas venezuelanas enfrentam limitações devido a sanções internacionais e uma crise econômica prolongada. Enquanto isso, os EUA intensificam sua presença militar no Caribe, destacando a vulnerabilidade do regime de Maduro e a determinação do governo Trump em combater o narcotráfico na região. O desdobramento dessa crise poderá ter implicações significativas para a segurança regional e as relações internacionais.