Os Estados Unidos enviaram uma frota de navios de guerra, um submarino e aviões espiões para a costa da Venezuela, oficialmente como parte de uma operação contra o tráfico de drogas. Desde 16 de agosto, a presença militar tem gerado especulações sobre uma possível intervenção contra o regime de Nicolás Maduro, considerado pelos EUA um fugitivo da Justiça e líder de um cartel de drogas. A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que o governo Trump usará ‘toda a força’ contra Maduro, enquanto analistas indicam que a mobilização militar é desproporcional para uma simples ação antidrogas. Caracas, por sua vez, classifica a movimentação como uma ameaça e mobiliza suas forças para se defender. A situação levanta preocupações sobre as intenções dos EUA na região, especialmente em relação ao petróleo venezuelano e à influência da China e Rússia. Embora uma invasão pareça improvável no momento, as opções discutidas pelo governo Trump indicam que a crise na Venezuela continua a ser um ponto focal nas relações internacionais.