Os Estados Unidos manifestaram sua desaprovação em relação à prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, na tarde de segunda-feira, 4 de setembro. A decisão gerou uma onda de reações nas redes sociais, com um levantamento da Quaest, divulgado nesta terça-feira, 5, indicando que 53% das postagens apoiavam a medida, enquanto 47% se opuseram a ela.
A análise da Quaest revelou uma polarização acentuada nas discussões, com críticos de Bolsonaro comemorando a decisão, enquanto seus apoiadores alegaram abuso de poder e perseguição política. O estudo considerou cerca de 1,2 milhão de menções sobre o ex-presidente e a prisão domiciliar, observando um pico de 51 mil menções por hora, evidenciando o alto nível de engajamento nas redes sociais.
Além da prisão domiciliar, Moraes impôs restrições adicionais, como a proibição de visitas e a apreensão de celulares na residência de Bolsonaro. O ministro justificou as medidas com base em postagens feitas pelo ex-presidente, que, mesmo proibido de usar redes sociais, teria divulgado mensagens que incitavam ataques ao STF e apoiavam intervenções estrangeiras no Judiciário brasileiro. Moraes já havia alertado Bolsonaro sobre as consequências de novas desobediências, culminando na determinação da prisão domiciliar nesta segunda-feira.