O governo dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, manifestou-se nas redes sociais contra a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino. A medida, que declara a ineficácia de uma ordem judicial do Reino Unido no Brasil, abre espaço para que o ministro Alexandre de Moraes conteste sanções americanas. Em resposta, a diplomacia americana descreveu Moraes como ‘tóxico’, reforçando que nenhum tribunal estrangeiro pode anular as sanções impostas pelos EUA.
A mensagem, divulgada pela embaixada dos EUA, alertou que cidadãos americanos estão proibidos de manter relações comerciais com Moraes e aconselhou cautela a cidadãos de outras nacionalidades. O governo americano também destacou que quem oferecer apoio material a violadores de direitos humanos pode enfrentar sanções. As sanções contra Moraes foram aplicadas com base na Lei Magnitsky, que visa punir graves violadores de direitos humanos.
Flávio Dino, por sua vez, argumentou que os EUA têm utilizado sanções como forma de pressão sobre o Brasil e seus ministros do STF, em especial em relação à anistia do ex-presidente Jair Bolsonaro. A decisão de Dino estabelece que sentenças judiciais estrangeiras só podem ser executadas no Brasil mediante homologação ou cooperação internacional, o que pode ter implicações significativas nas relações entre Brasil e Estados Unidos.