Na quinta-feira, 31 de agosto, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma nova ordem executiva que altera as tarifas aplicadas a diversos países, com alíquotas variando entre 10% e 50%. As novas taxas, que visam combater práticas comerciais consideradas injustas, entrarão em vigor no dia 7 de agosto. O Brasil permanece com a maior alíquota, fixada em 50%.
A Casa Branca justificou a medida como uma forma de proteger os interesses econômicos dos EUA. Além do Brasil, outros países afetados incluem a Síria, com uma tarifa de 41%, e Laos e Mianmar, com taxas de 40%. Por outro lado, o Reino Unido e as Ilhas Malvinas são os menos impactados, com tarifas de apenas 10%.
As novas tarifas representam uma ampliação das taxas previamente anunciadas em julho. O Canadá, por exemplo, teve sua tarifa elevada de 25% para 35% devido à falta de acordo nas negociações comerciais. Trump alertou que países que não firmassem acordos até o dia 1º de setembro estariam sujeitos a tarifas mais altas. A medida reflete a postura agressiva do governo americano em relação ao comércio internacional.