Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira (7) um aumento na recompensa por informações que levem à prisão ou condenação de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, para US$ 50 milhões (aproximadamente R$ 270 milhões). A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, fez o anúncio, destacando que Maduro é considerado um dos maiores narcotraficantes do mundo.
Este aumento na recompensa ocorre após um cartaz divulgado em janeiro, que oferecia inicialmente US$ 25 milhões. Bondi acusou Maduro de envolvimento em narcoterrorismo, tráfico de drogas e uso de armas em apoio a atividades criminosas relacionadas ao tráfico. O presidente venezuelano é também apontado como líder do chamado Cartel de los Soles, classificado pelos EUA como uma organização terrorista internacional.
De acordo com o Departamento de Justiça, as autoridades americanas já apreenderam mais de US$ 700 milhões em bens associados a Maduro, incluindo jatos particulares e veículos. Além disso, foram confiscadas 30 toneladas de cocaína ligadas ao presidente e seus aliados, com quase 7 toneladas diretamente relacionadas a ele. Bondi enfatizou que a droga, frequentemente misturada com fentanil, tem contribuído para a morte de milhares de americanos.
A procuradora-geral reiterou que, sob a administração do presidente Donald Trump, Maduro será responsabilizado por seus crimes. O Departamento de Justiça também está oferecendo recompensas por informações sobre outros altos funcionários do governo venezuelano, como Diosdado Cabello e Vladimir Padrino López.