Os Estados Unidos alertaram que podem impor sanções econômicas contra a Rússia se a guerra na Ucrânia continuar. O diplomata americano John Kelley, durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, composto por 15 países-membros, afirmou que os ataques mortais com mísseis e drones contra Kiev “lançam dúvidas sobre a seriedade do desejo de paz da Rússia” e instou o Kremlin a interromper os bombardeios em áreas civis. Kelley enfatizou que Moscou precisa caminhar em direção à paz e que as partes envolvidas no conflito devem concordar em se reunir bilateralmente.
Na última quinta-feira (28), a Rússia lançou um ataque abrangente contra a Ucrânia, incluindo mísseis mortais e drones. Os esforços diplomáticos para pôr fim à invasão em larga escala da Rússia até agora renderam pouco, mesmo após encontros entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e os líderes russo e ucraniano. A primeira-ministra ucraniana, Yulia Svyrydenko, se pronunciou no Conselho de Segurança, afirmando que “a Rússia continua a escolher matar em vez de pôr fim à guerra” e ressaltou a importância de garantias de segurança para proteger a soberania ucraniana.
O vice-embaixador da Rússia na ONU, Dmitry Polyanskiy, declarou que Moscou está disposta a considerar uma cúpula com a Ucrânia, desde que haja preparação adequada. Ele também mencionou que os Estados Unidos estão começando a entender a necessidade de abordar as causas profundas do conflito. A invasão russa da Ucrânia começou em fevereiro de 2022, sendo caracterizada por Moscou como uma “operação militar especial” para “desnazificar” o país vizinho.