Na quarta-feira, 6 de agosto de 2025, a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil divulgou um comunicado direcionado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e a seus aliados no Judiciário, expressando preocupações sobre suas ações. O alerta foi compartilhado por Darren Beattie, funcionário da diplomacia norte-americana, que afirmou que o governo Trump está 'monitorando a situação de perto'.
O comunicado criticou diretamente Moraes, acusando-o de perseguir o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores. Beattie declarou que o ministro é o 'principal arquiteto da censura' e que suas ações resultaram em violações de direitos humanos, levando a sanções sob a Lei Magnitsky, imposta pelo ex-presidente Trump. Além disso, ele advertiu os aliados de Moraes a não apoiarem suas condutas.
A declaração da Embaixada dos EUA foi emitida após a decisão de Moraes de colocar Bolsonaro em prisão domiciliar, em meio a manifestações de seus apoiadores que buscavam pressionar o Congresso Nacional por uma anistia. O ex-presidente enfrenta um julgamento em setembro relacionado a uma suposta trama golpista, com penas que podem variar de 12 anos e 6 meses a 43 anos de prisão, dependendo das acusações.
Bolsonaro também está sendo investigado por possíveis atos de coação e obstrução de Justiça, com seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, envolvido na busca por sanções contra o STF. Até o momento, não há informações sobre a resposta oficial do STF ou do governo brasileiro às declarações da Embaixada dos EUA.