Pesquisas recentes sugerem que odores corporais podem servir como indicadores de doenças, utilizando Inteligência Artificial e biomarcadores olfativos. Especialistas de diversas partes do mundo estão desenvolvendo técnicas para detectar condições médicas, como o Mal de Parkinson e câncer, através do olfato. A enfermeira aposentada Joy Milne, por exemplo, identificou o odor característico do Mal de Parkinson em seu marido antes mesmo do diagnóstico oficial.
Milne possui hiperosmia hereditária, o que a torna capaz de perceber cheiros que passam despercebidos pela maioria das pessoas. Estudos mostram que doenças como diabetes e problemas hepáticos também podem ser identificadas por odores específicos. A startup RealNose.ai está na vanguarda dessa inovação, criando um nariz robótico que utiliza receptores olfativos humanos cultivados em laboratório para detectar moléculas associadas a doenças.
Essa nova abordagem pode transformar o futuro do diagnóstico médico, oferecendo uma alternativa menos invasiva e mais eficiente. Com a evolução da tecnologia, espera-se que diagnósticos precisos se tornem mais acessíveis, mudando a forma como as condições médicas são identificadas e tratadas. As informações são da BBC.