Uma pesquisa publicada na revista ‘Nature’ indica que a Antártida está passando por mudanças climáticas rápidas e interligadas, com o gelo marinho em colapso e a circulação oceânica profunda desacelerando. Desde 2016, o pinguim-imperador tem enfrentado falhas reprodutivas, e em julho de 2023, a extensão do gelo marinho atingiu níveis alarmantes, mais de sete vezes abaixo do limite considerado normal. Os autores do estudo alertam que esses processos podem se reforçar mutuamente, acelerando os impactos globais e ressaltam a necessidade urgente de limitar o aquecimento a um excedente mínimo acima de 1,5 °C para evitar consequências irreversíveis no ecossistema antártico e no clima global.