Igor Rafael Oliveira Souza, um estudante de medicina de 32 anos, natural de Anápolis, foi morto em Santa Cruz de la Sierra, Bolívia, após ser imobilizado por sete seguranças de um shopping. O incidente ocorreu na área de Equipetrol, conhecida por sua concentração de centros comerciais, e resultou em sufocamento mecânico, conforme laudo médico-legal. Os seguranças foram presos e o caso está sob investigação do Ministério Público boliviano.
De acordo com o coronel Walter Sossa, da Força Especial de Luta Contra o Crime (FELCC), a equipe de segurança agiu após alegações de que Igor estava se comportando de forma descontrolada. A família do estudante relatou que ele enfrentava problemas psicológicos e que isso poderia ter contribuído para sua abordagem violenta. A mãe de Igor, Neidimar, lançou uma vaquinha virtual para arrecadar fundos para o traslado do corpo e assistência jurídica, já acumulando mais de R$16 mil.
A morte de Igor levanta questões sobre a conduta dos seguranças e a responsabilidade legal em casos de uso excessivo da força. A família busca justiça e apoio da comunidade para lidar com a tragédia. O caso destaca a necessidade de uma discussão mais ampla sobre segurança e direitos humanos na Bolívia, especialmente em situações envolvendo pessoas vulneráveis.