Um estudante de 17 anos, vítima de agressão sexual por um grupo de aproximadamente 10 colegas, parou de frequentar a Escola Estadual Professora Silvia Jorge Pollastrini, localizada em Itanhaém, São Paulo. O incidente ocorreu no dia 15, quando o adolescente foi abordado no banheiro da escola, onde teve sua cueca rasgada e foi tocado nas partes íntimas. A família confirmou que o jovem se sente traumatizado e acuado, especialmente após a repercussão de um vídeo do ataque entre os alunos.
De acordo com relatos, o estudante não tinha desavenças com os agressores e mal conhecia a maioria deles. Após o ocorrido, ele pediu para ir embora da escola, alegando mal-estar, e só revelou a situação à família no dia seguinte. O advogado da família criticou a inércia da escola em oferecer apoio psicológico e em tomar as medidas necessárias para apurar o caso, que está sendo investigado pela Polícia Civil.
A Secretaria de Educação de São Paulo informou que instaurou um procedimento para apurar as circunstâncias do caso e que um psicólogo foi designado para acompanhar o estudante. No entanto, a falta de ação imediata da escola gerou indignação na família, que considera entrar com uma ação judicial contra a instituição por omissão. O caso destaca a necessidade urgente de medidas eficazes para proteger os alunos e garantir um ambiente escolar seguro.