A espuma branca visível no Rio Meia Ponte, identificada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) desde a segunda-feira, 25 de agosto de 2025, tem origem na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Hélio Seixo de Brito, operada pela Saneago. A vistoria realizada em 26 de agosto revelou baixo nível de oxigênio dissolvido na água e intensa formação de espuma na própria ETE, atribuída à entrada em operação de um novo sistema secundário de tratamento que utiliza lodo ativado. Este processo biológico, implantado em julho de 2025, aumenta a eficiência do tratamento de esgoto, mas também gera espuma devido à ação das bactérias e à presença de surfactantes. A Saneago informou que não utiliza produtos químicos adicionais e que a tendência é a redução da espuma à medida que o sistema se estabiliza. A Semad agora realiza estudos sobre a concentração de surfactantes no rio e planeja novas vistorias para monitorar a situação crítica do manancial, que abastece grande parte da Região Metropolitana de Goiânia e enfrenta baixa vazão devido à estiagem.
Espuma no Rio Meia Ponte é causada por novo sistema da Saneago
