As recentes denúncias do influenciador Felca Bress sobre os riscos das redes sociais para crianças e adolescentes geraram reações significativas no Congresso Nacional e na Presidência da República. Em um vídeo impactante, Bress expôs a falta de regulação sobre o uso de imagens de menores, levando especialistas a alertar pais e responsáveis sobre como proteger os jovens em ambientes digitais. Eles enfatizam a importância de respeitar a classificação indicativa das plataformas, como Instagram e TikTok, que não são recomendadas para menores de 16 e 13 anos, respectivamente.
Além disso, os especialistas ressaltam que mesmo familiares podem inadvertidamente expor crianças ao risco ao compartilhar fotos nas redes sociais. A escritora e ativista Sheylli Caleffi destaca que as plataformas digitais não são meros álbuns de fotos, mas sim redes comerciais onde conteúdos podem ser facilmente mal interpretados ou utilizados de forma inadequada. A proteção deve ser uma responsabilidade dos adultos, que devem garantir que apenas pessoas autorizadas tenham acesso às imagens das crianças.
A discussão também se estende à adultização precoce, onde crianças são colocadas em contextos adultos, o que pode causar danos psicológicos. Caleffi alerta para a necessidade de supervisão parental rigorosa e recomenda o uso de aplicativos de mediação parental para monitorar o tempo de tela e o conteúdo acessado. Essa abordagem é fundamental para garantir um ambiente digital seguro e saudável para as crianças e adolescentes.