A advogada e doutora em Direito Penal Marina Coelho Araújo avaliou que não existem elementos suficientes para justificar a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em sua participação no programa WW, ela argumentou que as condições atuais de sua prisão domiciliar já suprem as necessidades de controle e minimização de riscos. Segundo Marina, a cautelaridade exige que haja um risco imediato à investigação ou ao processo, o que não se observa neste momento.
Marina Coelho destacou que a situação de Bolsonaro sob prisão domiciliar permite um controle efetivo por parte das autoridades competentes. Ela ressaltou que qualquer movimento do ex-presidente será prontamente monitorado, o que garante a segurança necessária. Embora existam mensagens e acessos apreendidos do celular que poderiam sugerir violações de medidas cautelares, a advogada considera que esses elementos carecem da contemporaneidade necessária para justificar uma prisão preventiva mais rigorosa.
A conclusão da especialista é de que as atuais restrições impostas pela prisão domiciliar são adequadas para garantir o controle da situação, tornando desnecessárias medidas mais severas neste momento. A análise reflete uma perspectiva jurídica sobre a situação legal de Bolsonaro, em meio a um contexto político conturbado e investigações em andamento.