A Espanha atravessa a onda de calor mais intensa já registrada, com temperaturas máximas ultrapassando 43 °C em diversas regiões da Península Ibérica. Entre os dias 3 e 18 de agosto, o país registrou um desvio médio de 4,6 °C em relação ao normal, resultando em mais de 1.100 mortes atribuídas ao calor extremo, segundo a Agência Estatal de Meteorologia (Aemet).
Este evento climático extremo não só elevou as temperaturas a níveis alarmantes, mas também provocou incêndios florestais devastadores, que destruíram mais de 350 mil hectares na Espanha e afetaram o sistema de saúde local. A Aemet destaca que a frequência crescente de ondas de calor é um sinal claro das mudanças climáticas, com a temperatura média do país aumentando 1,69 °C desde 1961.
As implicações dessa onda de calor são profundas, exigindo uma resposta imediata das autoridades para proteger as populações vulneráveis e mitigar os danos ambientais. A situação ressalta a urgência de políticas eficazes para enfrentar as mudanças climáticas e suas consequências devastadoras, reforçando a necessidade de adaptação e mitigação em nível nacional e internacional.