O teto salarial, conhecido como ‘salary cap’, é um elemento fundamental que define o destino das franquias na NFL. Em 2025, esse limite atingirá o valor recorde de 279 milhões de dólares por time, um aumento significativo em comparação aos 123 milhões estabelecidos em 2023. O valor do teto salarial é calculado com base na receita total da NFL, que inclui contratos de televisão, patrocínios, bilheteria e venda de produtos, com os jogadores recebendo cerca de 48% dessa arrecadação em forma de salários.
A administração do teto salarial representa um complexo quebra-cabeça para as franquias. Quando uma equipe possui um quarterback com salário de 55 milhões por ano, precisa fazer escolhas estratégicas para montar o resto do elenco, que podem incluir cortes de veteranos ou apostas em novatos mais baratos. Um exemplo de gestão bem-sucedida é o Kansas City Chiefs, que, mesmo após firmar um contrato de 450 milhões de dólares com Patrick Mahomes, consegue manter a competitividade e renovar com jogadores importantes.
Por outro lado, o Cleveland Browns ilustra uma gestão problemática do teto salarial, tendo firmado um contrato de 230 milhões de dólares com Deshaun Watson, que jogou apenas 19 das 52 partidas possíveis devido a lesões. Em 2025, o impacto desse contrato no teto salarial chegará a quase 73 milhões de dólares, demonstrando como decisões equivocadas podem comprometer seriamente o futuro financeiro de uma franquia na NFL.