A Engie Brasil Energia (EGIE3) anunciou um lucro líquido de R$ 567 milhões no segundo trimestre de 2025, uma queda de 34,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o lucro foi de R$ 871 milhões. O lucro líquido ajustado também apresentou redução, totalizando R$ 564 milhões, refletindo uma diminuição de 34,0% em comparação com o segundo trimestre de 2024, que foi impactado por uma indenização excepcional de R$ 262 milhões relacionada a atrasos nas obras do Conjunto Eólico Santo Agostinho, no Rio Grande do Norte.
No período, a empresa reportou um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida) de R$ 1,87 bilhão, uma diminuição de 4,6% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, quando o Ebtida foi de R$ 1,96 bilhão. Apesar da queda no lucro, a receita operacional líquida cresceu 10,1%, alcançando R$ 3,1 bilhões, impulsionada pela evolução da receita de ativos de transmissão e pela entrada em operação de novos ativos renováveis, como o Conjunto Eólico Serra do Assuruá.
A dívida líquida da empresa também apresentou um aumento, totalizando R$ 21,56 bilhões, o que representa um crescimento de 24,3% em relação ao segundo trimestre de 2024. A Engie Brasil Energia vendeu 4.254 megawatts médios (MWm) de energia, um aumento de 4,8% em comparação com os 4.058 MWm do mesmo período do ano anterior. A base de clientes no mercado livre cresceu 21,7%, refletindo a estratégia da empresa em oferecer soluções sustentáveis e de longo prazo.