Em 18 de agosto de 2025, grandes empresas, incluindo operadoras de telefonia, começam a adotar programas de apoio financeiro e psicológico para a transição de gênero de seus funcionários. O Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicação de São Paulo (SINTETEL) solicitou à Claro e à Vivo a inclusão de benefícios como o Auxílio Reembolso Transição de Gênero e o Auxílio Reembolso Reprodução Humana Assistida, ambos com limite de R$ 12 mil. A TIM Brasil já oferece esses benefícios, mas as outras operadoras ainda não se pronunciaram sobre a proposta.
O secretário-geral do SINTETEL, Mauro Britto, enfatiza que essas cláusulas representam um avanço e inovação para a categoria, refletindo as demandas dos trabalhadores. A inclusão desses benefícios pode não apenas melhorar as condições de trabalho para pessoas em transição de gênero, mas também servir como um modelo para outras indústrias. A falta de resposta da Claro e da Vivo até o momento levanta questões sobre a adesão das operadoras a essa importante pauta social.
A adoção desses programas pode ter implicações significativas no ambiente corporativo, promovendo uma cultura mais inclusiva e respeitosa. Se bem-sucedidas, essas iniciativas podem incentivar outras empresas a seguir o exemplo, contribuindo para um avanço mais amplo nas políticas de diversidade e inclusão no Brasil. O movimento é um reflexo das crescentes demandas sociais por igualdade e reconhecimento dos direitos da comunidade LGBTQIA+.