Na última terça-feira, 26, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, se reuniu com os presidentes das quatro maiores empresas de benefícios do Brasil, que representam 80% do mercado de R$ 150 bilhões. Os executivos pediram a suspensão de um decreto presidencial que estabelece um teto para a taxa de desconto em transações de vale-refeição (VR) e vale-alimentação (VA), conhecida como MDR (Merchant Discount Rate).
Durante a reunião, os CEOs propuseram uma autorregulação que reduziria em pelo menos 30% a taxa cobrada atualmente, além da criação de um fundo social para oferecer vale-refeição e vale-alimentação a catadores e entregadores de aplicativos. O governo pretende limitar essa taxa a 3,5%, mas os empresários argumentam que a autorregulação seria uma alternativa mais viável.
As propostas foram apresentadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na noite da última quinta-feira, 28, no Palácio da Alvorada. A decisão sobre o tema deve ser anunciada na próxima semana, o que poderá ter implicações significativas para o setor de benefícios e para os trabalhadores que dependem desses auxílios.
Empresas de benefícios pedem ao governo suspensão de teto em taxas de desconto
