O empresário Marcelo Batista da Silva foi preso em Salvador, na Bahia, na terça-feira (26), após se esconder embaixo de um armário em um ferro-velho. Ele é acusado de tentativa de homicídio contra três pessoas e está sob investigação por um duplo homicídio, envolvendo os ex-funcionários Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento e Matusalém Silva Muniz, desaparecidos desde novembro de 2024. A prisão preventiva foi decretada no dia 25 de setembro, e a operação foi conduzida pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
As investigações indicam que as vítimas foram torturadas e mortas no galpão do estabelecimento onde Marcelo foi encontrado. Apesar de ter se apresentado à Justiça em junho deste ano após mais de dois meses foragido, ele havia recebido liberdade provisória, que foi revogada após novas evidências surgirem. A mãe de uma das vítimas expressou sua indignação com a decisão judicial anterior, clamando por justiça e questionando a liberdade concedida ao empresário.
A situação levanta questões sobre a eficácia do sistema judicial em lidar com casos de violência e homicídio. Com a audiência de instrução marcada para o dia 16 de junho, o desdobramento deste caso poderá impactar não apenas a vida das famílias envolvidas, mas também a percepção pública sobre a segurança e a justiça na Bahia.