A Empiricus Research avaliou que o risco de bancos brasileiros sofrerem sanções pela Lei Magnitsky é considerado baixo. A analista Larissa Quaresma explicou que essa conclusão se baseia nas diferenças entre o caso brasileiro e precedentes históricos, como as sanções aplicadas à Rússia. Ela ressaltou que a homologação necessária para a aplicação de entendimentos jurídicos estrangeiros no Brasil é um procedimento comum entre países, e que os Estados Unidos costumam ser os primeiros a adotar tais medidas.
Quaresma também observou que, diferentemente de situações anteriores envolvendo terroristas e oligarcas russos, o Brasil não recebeu apoio subsequente de outras nações, como a União Europeia. O contexto atual se distingue de casos passados relacionados a crimes de terrorismo ou conflitos armados, o que torna a aplicação da Lei Magnitsky mais complexa. A extensão das sanções dependeria de ações jurídicas adicionais do governo dos EUA, possivelmente exigindo discussões no Congresso.
Apesar da possibilidade de mudanças no cenário, a especialista conclui que, com base nas informações disponíveis até o momento e considerando os precedentes históricos, a probabilidade de efetivação das sanções contra instituições financeiras brasileiras permanece reduzida. Assim, o cenário atual sugere uma baixa probabilidade de sanções significativas contra os bancos do país.