A Embraer, fabricante brasileira de aeronaves, foi isenta das tarifas comerciais elevadas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em 30 de agosto. A decisão evita impactos financeiros significativos para a empresa, que já enfrentou desafios durante a pandemia de Covid-19. A medida foi resultado de esforços conjuntos da Embraer e de companhias aéreas norte-americanas, que alertaram sobre as consequências negativas que as tarifas poderiam trazer para as entregas e operações locais.
A isenção foi solicitada por companhias aéreas regionais, como Envoy Air e Republic Airways, que argumentaram que a Embraer é uma fonte vital de emprego nos EUA e que o jato E175 é essencial para atender às exigências de voos regionais. A fabricante brasileira possui cerca de 200 entregas pendentes desse modelo para clientes americanos, que representam 70% das vendas de jatos executivos da empresa.
Após o anúncio da isenção, as ações da Embraer tiveram um aumento significativo de mais de 20%, refletindo a confiança do mercado na recuperação da empresa. Analistas do JPMorgan preveem que as ações da Embraer possam alcançar novas máximas históricas, destacando a importância da decisão para a estabilidade financeira da companhia.