Em fevereiro deste ano, Elon Musk fez uma oferta de quase US$ 100 bilhões pela OpenAI, fabricante do ChatGPT, e tentou recrutar Mark Zuckerberg, co-criador do Facebook e presidente-executivo da Meta, para essa empreitada. Segundo um processo judicial, Musk contatou Zuckerberg para discutir a possibilidade de financiamento, mas a proposta foi recusada. A aliança entre esses dois magnatas da tecnologia é surpreendente, considerando a rivalidade que já se manifestou em desafios públicos entre eles.
A recusa de Zuckerberg em assinar a carta de adesão à proposta de Musk destaca as tensões no setor de tecnologia, especialmente entre Musk, Zuckerberg e Sam Altman, CEO da OpenAI. A disputa por talentos na área de inteligência artificial tem se intensificado, com empresas como Meta e OpenAI competindo por pesquisadores qualificados. Em resposta à oferta de Musk, Altman ironizou a situação ao sugerir que estaria disposto a comprar a rede social de Musk por apenas US$ 9,47 bilhões.
A tentativa de aquisição de Musk reflete sua preocupação em manter a OpenAI como uma entidade sem fins lucrativos, um desejo que ele expressou desde a fundação da empresa em 2015. Apesar da recusa, o interesse de Musk em controlar a OpenAI pode ter implicações significativas para o futuro da inteligência artificial e suas aplicações comerciais. O cenário continua a evoluir à medida que as empresas buscam dominar este campo emergente.