Eduardo Riedel, governador de Mato Grosso do Sul, oficializou sua saída do PSDB e sua filiação ao PP nesta terça-feira, 19 de agosto de 2025. Ele já estava presente na convenção partidária que antecipa a formalização da federação com o União Brasil, chamada de União Progressista. A decisão de Riedel ocorre em um contexto de crise no PSDB, que perdeu seu último governador e enfrenta uma debandada de líderes importantes, como Geraldo Alckmin, que se juntou ao PSB.
A migração de Riedel para o PP é um reflexo das dificuldades enfrentadas pelo PSDB nos últimos anos, incluindo a perda da eleição em São Paulo em 2022, a primeira derrota em três décadas. Além disso, outros governadores que foram eleitos pelo partido também tomaram rumos diferentes: Eduardo Leite se filiou ao PSD visando a Presidência em 2026, enquanto Raquel Lyra também optou pelo mesmo partido em busca da reeleição. O cenário atual levanta incertezas sobre o futuro do PSDB e sua capacidade de se reerguer politicamente.
Com a saída de Riedel, o PSDB enfrenta um momento crítico, tendo registrado a menor bancada na Câmara dos Deputados em sua história e sem representantes na disputa presidencial. A fusão com o Cidadania foi rompida, e a sigla busca alternativas para garantir sua sobrevivência política. A movimentação de Riedel e outros líderes pode indicar uma reconfiguração no cenário político brasileiro, especialmente com as eleições presidenciais se aproximando.