Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, decidiu mudar seu número de celular devido a uma série de insultos e chacotas recebidos nas redes sociais. A decisão foi anunciada no mesmo dia em que a Polícia Federal divulgou um relatório que o indiciou, coincidência que intensificou a atenção sobre sua situação. A mudança de número visa proteger sua privacidade em um ambiente político cada vez mais hostil.
O indiciamento de Eduardo Bolsonaro ocorre em um contexto de crescente polarização política no Brasil, onde figuras públicas frequentemente enfrentam ataques e críticas nas plataformas digitais. A revelação de seu número de celular, que foi vazado, expõe as vulnerabilidades enfrentadas por políticos em um cenário marcado por tensões e divisões. Essa situação levanta preocupações sobre a segurança de parlamentares e a necessidade de medidas para proteger suas informações pessoais.
As implicações dessa mudança vão além da esfera pessoal de Eduardo Bolsonaro, refletindo um ambiente político onde o discurso agressivo se tornou comum. A troca de número pode ser vista como uma tentativa de resguardar sua integridade em meio a um clima de hostilidade. O caso também destaca a importância da proteção de dados pessoais e a responsabilidade das plataformas digitais em evitar vazamentos que possam comprometer a segurança de indivíduos públicos.