Aliados próximos ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmam que a decisão de deixar o partido não está condicionada à aprovação de seu pai, o presidente Jair Bolsonaro. A ameaça de Eduardo de abandonar a legenda surge em meio a especulações sobre uma possível migração do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para o PL. Essa estratégia visa demonstrar independência em relação às decisões partidárias e fortalecer sua posição política.
A saída de Eduardo do PL, se concretizada, representaria um desafio significativo para o partido, dado que ele é uma figura influente na legenda. Sua postura tem sido interpretada como um sinal de que está disposto a agir conforme sua própria agenda, sem depender do respaldo do presidente. Essa situação gera incerteza e tensão nos bastidores políticos, com especulações sobre os possíveis desdobramentos e impactos nas relações entre os envolvidos.
A movimentação de Eduardo pode alterar o equilíbrio de forças dentro do PL e afetar as dinâmicas políticas em São Paulo e no Brasil como um todo. O cenário atual levanta questões sobre a autonomia dos filhos de líderes políticos e suas estratégias individuais em um ambiente cada vez mais competitivo. O desfecho dessa situação poderá influenciar não apenas a trajetória política de Eduardo, mas também as relações familiares e partidárias no futuro.