Em conversas obtidas pela Polícia Federal, Eduardo Bolsonaro expressa sua insatisfação com a secretária de Comunicação do Governo de São Paulo, Laís Vita Mercês Souza, a quem acusa de estar ligada ao PSol. No diálogo datado de 24 de junho, o deputado se mostra irritado com Jair Bolsonaro após o ex-presidente mencionar uma pesquisa eleitoral desfavorável. Ele sugere que Tarcísio de Freitas exonere Laís Vita, que o acompanha desde seu período como ministro da Infraestrutura, mas o governador decide mantê-la no cargo.
A crítica de Eduardo se intensifica quando ele menciona que Tarcísio deve demitir secretárias ligadas à esquerda, referindo-se à relação de Laís com Bruno Villa, assessor de Marcelo Freixo (PSol). A resistência do governador em atender ao pedido de exoneração gera descontentamento entre os apoiadores de Bolsonaro, que consideram a solicitação um reflexo das expectativas criadas durante a campanha eleitoral de 2022. A situação revela as tensões entre os grupos políticos e as dificuldades enfrentadas por Tarcísio em equilibrar alianças.
As implicações dessa situação podem afetar a dinâmica política em São Paulo, especialmente com a aproximação das eleições. A crítica à secretária e a resposta de Tarcísio indicam um possível racha nas relações entre os bolsonaristas e o governo estadual. Além disso, a repercussão da postagem da Secretaria de Justiça comemorando o Dia do Orgulho Gay demonstra como as políticas públicas do governo podem ser interpretadas de maneiras distintas por diferentes segmentos da sociedade.