O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou, nesta segunda-feira (18), a decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que limita os efeitos da Lei Magnitsky no Brasil. Em um post nas redes sociais, Eduardo afirmou que a medida representa uma afronta à soberania americana e à lógica internacional, insinuando que o governo Trump poderia impor novas sanções contra autoridades brasileiras, caso o STF mantenha o julgamento contra seu pai, Jair Bolsonaro.
A decisão de Dino, que determina que ordens judiciais estrangeiras não têm validade automática no Brasil, foi interpretada como uma reação institucional às sanções impostas pelos Estados Unidos, que incluem congelamento de bens e proibição de entrada no país. Eduardo Bolsonaro, que está nos EUA articulando apoio internacional à defesa de Jair Bolsonaro, também pressionou por impeachment de Alexandre de Moraes e anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de Janeiro.
A crítica de Eduardo ao mercado financeiro, acusando representantes de ignorarem as decisões do STF, ocorre em um contexto onde instituições bancárias brasileiras buscam alternativas para proteger ministros de possíveis efeitos das sanções americanas. A declaração intensifica as tensões entre bolsonaristas e o STF, refletindo a polarização política no Brasil e as implicações das relações diplomáticas com os EUA.