Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, está articulando uma estratégia para se candidatar à presidência nas eleições de 2026, com foco na aprovação de uma ‘anistia light’. Desde março, Eduardo reside nos Estados Unidos e pretende retornar ao Brasil somente após a validação dessa anistia, conforme revelado por aliados próximos. A fala do ministro Luis Roberto Barroso foi interpretada como um sinal positivo para os bolsonaristas, que aguardam o desfecho do julgamento no STF para intensificar seus esforços em favor da anistia.
A proposta de anistia gerou debates acalorados entre os apoiadores de Bolsonaro, especialmente considerando que o ex-presidente está inelegível até 2030. A expectativa é que a PEC das prerrogativas facilite o caminho para a aprovação da anistia no Congresso. No entanto, a volta de Eduardo ao Brasil é controversa, uma vez que ele enfrenta indiciamento pela PF por suposta coação relacionada a tentativas de obstruir investigações sobre o golpe de 8 de janeiro, o que levanta dúvidas sobre sua segurança jurídica e política.
As movimentações políticas em torno de Eduardo Bolsonaro refletem uma tentativa de consolidar a influência da família no cenário político brasileiro. Apesar das divisões entre os integrantes da direita sobre seu retorno e candidatura, a estratégia parece ser reafirmar que o candidato preferido dos Bolsonaros é um membro da própria família. O desdobramento dessa situação poderá impactar significativamente as eleições futuras e a dinâmica política no Brasil.