Dylan Field, fundador e presidente da Figma, alcançou o status de bilionário após a oferta pública inicial (IPO) da empresa na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) no início deste mês. Segundo a Forbes, sua fortuna saltou para US$ 5 bilhões em apenas uma semana, refletindo a valorização das ações da companhia, que começaram a ser negociadas a US$ 33 e chegaram a US$ 115,50 no primeiro dia de pregão, uma alta de 250%.
A Figma, fundada em 2012 por Field e seu colega Evan Wallace, é uma plataforma de design colaborativo baseada na nuvem, utilizada por grandes empresas como Alphabet, Microsoft, Netflix e Uber. Antes de sua empreitada com a Figma, Field trabalhou em empresas renomadas como Microsoft e LinkedIn, e, notavelmente, não possui diploma universitário, tendo abandonado a Brown University para participar da Thiel Fellowship, que incentiva jovens a se dedicarem a projetos empreendedores.
Após o IPO, as ações da Figma sofreram uma queda de 23%, um movimento comum de realização de lucros. Field detém aproximadamente 54,2 milhões de ações da empresa, o que lhe garante 74,1% do poder de voto, devido à sua participação em ações Classe B. Entre os principais investidores da Figma estão a Index Ventures, Greylock Partners, Kleiner Perkins e Sequoia Capital.