O dólar à vista fechou a quinta-feira (31) em alta de 0,21%, cotado a R$ 5,6004, influenciado por um ambiente global avesso ao risco e pela reprecificação das expectativas de cortes de juros nos Estados Unidos. O movimento de valorização da moeda norte-americana ocorreu após um início de queda, impulsionado por dados de inflação nos EUA que superaram as expectativas e pela volatilidade associada à formação da taxa Ptax no Brasil, comum no final do mês.
No cenário interno, a tensão aumentou após a imposição de tarifas de 50% pelos EUA sobre produtos brasileiros, embora com algumas exceções. O governo brasileiro anunciou que apresentará um plano de proteção para a indústria e o agronegócio. A manutenção da taxa Selic em 15% pelo Banco Central também contribuiu para um clima de incerteza, com traders de minidólar enfrentando um pregão volátil, afetado por fatores técnicos e econômicos.
Os contratos de minidólar (WDOU25) com vencimento em setembro encerraram a sessão em alta de 0,45%, a 5.649,5 pontos. O gráfico de 15 minutos indica um comportamento comprador, embora o ativo enfrente resistência na faixa de 5.652,5 a 5.659,5. Para que novas altas sejam alcançadas, é necessário um volume significativo que supere essa barreira, enquanto a perda do suporte em 5.637,5 pode acionar um movimento de baixa.
No gráfico diário, o minidólar permanece em um padrão lateralizado, com a mínima do ano em 5.437,5 como um ponto de atenção. A superação da resistência entre 5.675,5 e 5.701,5 é crucial para um impulso comprador, enquanto a perda do suporte em 5.578,5 pode intensificar a pressão vendedora.