A oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiu com entusiasmo à recente divisão no Supremo Tribunal Federal (STF), evidenciada pela ausência de cinco ministros em um jantar no Palácio da Alvorada, realizado na quinta-feira (31). A situação se agrava após o ministro Alexandre de Moraes ser alvo de sanções dos Estados Unidos, que o impedem de realizar transações financeiras com instituições norte-americanas.
De acordo com informações do Poder360, a maioria dos ministros do STF se recusou a assinar uma carta em defesa de Moraes, demonstrando a falta de apoio coletivo em um momento crítico. Apenas seis dos onze ministros compareceram ao jantar oferecido por Lula, o que reforçou a percepção de um racha na Corte. Entre os presentes estavam Moraes, Cristiano Zanin, Edson Fachin, Flávio Dino, Gilmar Mendes e Roberto Barroso.
A ausência dos demais ministros, como Cármen Lúcia e Luiz Fux, expôs a falta de consenso no STF, que se tornou um ponto de celebração para deputados e senadores da oposição. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) usaram as redes sociais para comentar a situação, destacando que os colegas de Moraes não desejam ser associados a ele, em meio a um clima de crescente tensão política.
Moraes havia solicitado um posicionamento unificado de seus pares após as sanções, mas a recusa da maioria em apoiar sua defesa foi uma decepção, evidenciando a fragilidade de sua posição dentro da Corte. A situação atual levanta questionamentos sobre a estabilidade do STF e suas relações internas, em um cenário político cada vez mais polarizado.