O mercado brasileiro de terminais de contêineres passa por uma transformação acelerada, com grandes armadores, como MSC e Maersk, assumindo o controle de operações. Um estudo da consultoria GO Associados indica que 14 dos 23 terminais em operação ou previstos até 2026 estão sob administração direta de empresas de navegação, levantando preocupações sobre a concentração no setor. O leilão do Tecon Santos 10, agendado para dezembro, promete ampliar a capacidade do porto, mas também gera debates acalorados sobre a competitividade e as regras que restringem a participação de operadores atuais, o que pode impactar os investimentos necessários para a expansão portuária no Brasil.