O dióxido de carbono (CO₂) é identificado como o principal gás do efeito estufa responsável pela crise climática, conforme o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Este gás, ligado aos combustíveis fósseis como carvão, petróleo e gás, é responsável por cerca de 75% do aquecimento global registrado nas últimas décadas. Em 2023, a concentração de CO₂ atingiu 420 partes por milhão, um nível alarmante que não era registrado há 800 mil anos.
A presença elevada de CO₂ na atmosfera contribui para o derretimento de geleiras, a elevação do nível do mar e eventos climáticos extremos, como secas severas e chuvas intensas. Embora outros gases, como o metano (CH₄) e o óxido nitroso (N₂O), sejam mais potentes na retenção de calor, suas quantidades são muito menores. Portanto, especialistas enfatizam que a redução das emissões de CO₂ é essencial para evitar cenários catastróficos relacionados à crise climática.
Para enfrentar essa situação, é necessário mudar a forma de produzir energia, investir em tecnologias sustentáveis e combater o desmatamento, que libera grandes volumes de carbono armazenado nas florestas. A COP30 se torna um espaço crucial para discutir essas questões e buscar soluções efetivas para mitigar os impactos das mudanças climáticas no futuro.