Eweline Passos Rodrigues, conhecida como Diaba Loira, foi assassinada a tiros em um confronto entre facções criminosas na madrugada de sexta-feira, 15 de agosto, nas comunidades do Fubá e do Campinho, na zona norte do Rio de Janeiro. Antes de sua entrada no mundo do crime, Diaba Loira vendia trufas de chocolate para ajudar a custear sua faculdade de direito e mantinha uma vida familiar ativa, compartilhando momentos pessoais nas redes sociais. No entanto, sua vida mudou drasticamente após uma tentativa de feminicídio em 2022, levando-a a se envolver com o tráfico e a se tornar uma figura central nas disputas violentas entre o Comando Vermelho e o Terceiro Comando Puro.
Após ingressar no tráfico, Diaba Loira passou a ostentar armas nas redes sociais e a publicar mensagens desafiadoras, refletindo sua nova realidade. Recentemente, ela havia mudado de facção, deixando o Comando Vermelho para se juntar ao TCP, rival do CV. Sua morte marca mais um capítulo na intensa guerra territorial entre essas facções, que já dura dois anos e se intensificou após a morte de líderes criminosos. A execução de Eweline evidencia a brutalidade do tráfico no Rio de Janeiro e as consequências trágicas que afetam aqueles que se envolvem nesse universo.