O Dia do Orgulho Lésbico é celebrado nesta quarta-feira (19), em memória da primeira grande manifestação de mulheres lésbicas no Brasil, que ocorreu em 1983 em São Paulo. Conhecido como o ‘Stonewall brasileiro’, o evento foi protagonizado por ativistas do Grupo Ação Lésbica Feminina (Galf), que protestaram contra abusos e preconceitos no Ferro’s Bar, um importante ponto de encontro da comunidade LGBT+ na época.
A escolha da data reforça a luta por visibilidade e direitos das mulheres lésbicas, que enfrentam uma ‘dupla opressão’ na sociedade. Além disso, o mês de agosto também marca o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, que busca contrabalançar o apagamento histórico das experiências dessas mulheres dentro do movimento LGBT+ e feminista. A representatividade lésbica na televisão brasileira tem avançado, embora ainda enfrente desafios para uma inclusão genuína.
As produções televisivas têm se tornado um espaço para discutir e explorar as relações entre mulheres lésbicas, com personagens que desafiam estereótipos. Exemplos como os casais de ‘Torre de Babel’, ‘Mulheres Apaixonadas’, ‘Em Família’, ‘Babilônia’ e ‘Guerreiros do Sol’ mostram a evolução da narrativa lésbica nas telinhas, promovendo um diálogo necessário sobre amor e aceitação em diferentes contextos sociais.